A história da colonização em São Tomé e Príncipe ficou profundamente marcada por fenómeno conhecido por roça. Esta expressão advém do português “desbravar mato”, “abrir clareiras”, que deu nome às estruturas agrárias que estiveram na base do desenvolvimento do arquipélago, durante o seu ciclo de café e cacau, compreendido entre os finais de séc. XVIII e início do séc. XX. Neste período, São Tomé e Príncipe foi o maior produtor mundial de cacau em 1913. Nas roças, a convivência dos escravos trazidos de diferentes pontos do continente africano para trabalharem nas plantações agrícolas foi importante motor de miscigenação, isto é, cruzamento de culturas e raças, de europeus e escravos africanos.
Roças que se pode visitar, tendo em conta a relevância da sua história no País: Monte Café, Água Izé, Agostinho Neto ou Rio do Ouro.

No âmbito da revisão intermédia do Plano Estratégico e de Marketing do Turismo de São Tomé e Príncipe , solicitamos os contributos e sugestões de todos os interessados no desenvolvimento sustentado do turismo do país.

As propostas poderão ser enviadas até ao dia 12 de maio próximo, para Tânia Bruzaca: pemtstp@gmail.com